segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dia 8 - Tóquio

Hoje saí cedo. 09:00 já estava na rua. Fiquei em dúvida sobre  qual lugar visitaria e decidi seguir a orientação do Top 10 Tokyo e visitar a Odaiba Island.

Peguei a Oedo Line de Jimbocho até Shiodome, e nesta estação peguei a linha privada Yurikamome, a única que leva à ilha. A Yurikamome é uma linha de trem suspenso que proporciona uma vista maravilhosa da Odaiba. O bilhete é mais caro que o metrô, 310 ienes.

Desci na estação Odaiba-Kaihinkoen e fui caminhando meio que sem destino. Como estava cedo e era segunda-feira, estava bem tranquilo. A saída da estação dá num shopping enorme, o Sea Side Mall. Vi uma placas indicando que por ali ficava a Legoland e fiquei morrendo de vontade de ir, mas depois que descobri que a entrada era 2.000 ienes, desisti. Passei pela Joypolis, o maior parque de diversões de video-game do Japão, operado pela Sega. Bateu um vontade de entrar também, mas só tinha criança na hora que passei .

Segui a caminhada e avistei a Estátua da Liberdade daqui, a Torre Eiffel daqui e a Rainbow Bridge. Depois  passei pela frente do prédio da Fuji TV. Estava cheio de crianças nessa região porque tinha um parque instalado, o The United States of Odaiba.

Continuei caminhando e passei pela frente do Gundam de 18 metros, pelo  Miraikan (National Museum of Emerging Science and Innovation), que visitarei com Fred na quarta-feira, o jardim de fibra de carbono, museu de ciência marítima e o International Exchange Center.  Parecia feriado, estava tudo bem tranquilo.

Voltei pelo mesmo caminho e a área do parque estava mais cheia ainda. Desci umas escadinhas e segui pela "praia". A Odaiba é uma ilha artificial que foi construída na baía de Tóquio com propósitos de defesa  na década de 50 do século XIX. Expandiu bastante no século XX como distrito portuário, e a partir da década de 90 do século XX, desenvolveu-se também como área de lazer, comercial e residencial. Só há duas partes na área metropolitana de Tóquio em que a praia pode ser alcançada, ou seja, que ainda não foi bloqueada pela indústria ou por portos. A Odaiba Island é uma delas.

Só estavam de roupa de banho na praia, homens  e crianças. As mulheres ficam de roupa mesmo. E nenhuma mulher estava se bronzeando, porque pele clara  aqui é sinônimo de beleza. Eles se protegem do sol como podem. Usam meia, luvas, guarda-sol, chapéu...Mesmo no calor infernal é fácil encontrar mulheres de meias pretas e com  luvas pretas compridas que cobrem os braços.

Fui caminhando até o pé da Rainbow Bridge. Tem uma passarela para pedestre, mas o sol estava de rachar e desisti de atravessar a ponte caminhando (pelo que li são 40 minutos de caminhada).

Voltei para o Sea Side Mall e atravessei uma passarela enorme que levava até a Palette Town, um complexo de lojas, showrroms, e parque de diversão. Abriga também o Venus Fort, um shopping cheio de lojas chiques. Na Palette Town há uma exposição da Toyota.

Voltei para o Sea Side Mall, passeei mais um pouco e peguei a Yurikamome line de volta para Shiodome para voltar para o hotel.

A Odaiba Island é realmente o que a gente imagina de Tóquio. Moderna e surpreendente.Voltarei lá com Fred para visitar o Miraikan.

Fui!

Dia lindo 

Mais uma estação impecável

Havaianas Rá Rá 



 Rainbow Bridge


 Estátua de Liberdade e Brooklyn Rainbow Bridge

Torre Eiffel Tokyo Tower 

Skytree 

Aquela roda gigante fica na Pallette Town 

Gundam 

 Brasil-il-il-il no International Exchange Center

 Miraikan

Carbon Fiber Garden 

Museu de Ciência Marítima 

Prédio da Fuji TV 

 Praia


 Marina

 Bebezinho lindo


De roupa 

Gatos aqui são proibidos. Por isso não tirei foto de nenhum, Wesley 

 Passarela que leva à Palette Town


Toyota 

 RBR

Carro Pikachu

 De rabinho e tudo

 Tokyo Big Sight (Tokyo International Exhibition Hall)

 Venus


De dentro do trem da Yurikamome


domingo, 29 de julho de 2012

Dia 7 - Tóquio

Saí do hotel por volta de 09:30 rumo a Shibuya. Como já tínhamos ido na sexta à noite, eu sabia que a tarifa de metro para lá é um pouco mais cara, 190 ienes. Da outra vez que fomos, como não sabíamos, tivemos que pagar o ajuste de tarifa numa maquininha destinada para isso, que fica próxima às catracas de saída. Mas é bem tranquilo, sem nenhum tipo de constrangimento, até porque somos turistas. Inclusive os guias falam que, na dúvida, é melhor pagar a menor tarifa e fazer o ajuste posterior, caso haja necessidade.

Fiquei caminhando por Shibuya durante algumas horas. A área estava bem mais tranquila do que na sexta à noite. Depois fui caminhando para o Santuário Meiji-Jingu. No caminho passei pelo NHK Broadcasting Centre, pelo Yoyogi National Stadium e por uma feirinha de comida e objetos de vários países que estava acontecendo nessa área.  Segui a caminhada em direção ao santuário e passei pelo parque Yoyogi, o maior de Tóquio.

A caminhada até chegar no prédio principal do santuário é bem longa, mas muito agradável, porque o caminho é todo arborizado. Há uma exposição falando um pouco sobre o Imperador Meiji e sobre a fundação do santuário. Ele foi criado em 1920 como símbolo do poder imperial e da superioridade japonesa. Foi reconstruído em 1958 depois de ser destruído durante a Segunda Guerra.    

Ao lado do prédio principal, há um prédio secundário onde são realizados os casamentos xintoístas. Havia um casal com um bebê, acredito que se tratava de um tipo de batizado.

Segui caminhando e fui para a parte do jardim Meiji-Jingu onde há um lago, casa de chá, campo de iris, etc. Para entrar nessa parte tive que pagar 500 ienes. Uma senhora me abordou perguntando em inglês se eu estava ali  para a cerimônia do chá. Eu disse que não. Mais adiante a encontrei novamente e ela perguntou se eu queria participar. Resolvi ir.

Na entrada, tive que tirar os sapatos e vestir meias. Depois me cobraram 800 ienes (óbvio que não seria de graça). Em seguida, os organizadores passam um videozinho para explicar a cerimônia e uma moça vestida de kimono complementa a explicação. A cerimônia do chá existe para criar uma ligação entre as pessoas que dela participam. Tradicionalmente a tigela de chá e passada e bebida entre os participantes, mas os organizadores deixam bem claro que nessa cerimônia será uma tigela por pessoa. Ufa...


Em seguida vem um moço com uma roupa tradicional para abrir o salão onde será realizada a cerimônia. Ele se ajoelha em frente à porta, faz uma reverência e abre. Nós entramos e sentamos. Não aguentei ficar muito tempo sentada na posição tradicional (sobre os joelhos), porque meus pés já estavam em ponto de gangrena.


Entra outra moça de kimono para começar a preparação do chá. Enquanto isso, outras moças vêm para nos entregar uns doces. Deve-se comer esse doce para limpar o paladar antes do chá.


Nesse meio tempo a chefona do chá ficou lá conversando conosco e explicando algumas coisas do ritual. Ela perguntou de onde éramos. Havia uns 4 australianos, um tailandês, uma coreana, uma americana e eu. O detalhe é que logo na entrada disseram que poderíamos tirar fotos, desde que a máquina não fizesse barulho. Nada feito. Foi uma verdadeira sinfonia de máquinas fotográficas.


O chá ficou pronto. Entram novamente as moças, uma de cada vez, para entregar a tigela de chá. A gente recebe, agradece à moça com uma reverência, coloca ao lado, como se fosse entregar ao vizinho e diz "Osaki ni", que significa algo como "vou antes de você(?)". Depois coloca a tigela na mão, gira dua vezes em sentido horário e bebe três vezes. No terceiro gole, tem que fazer barulho para demonstrar apreciação e respeito.


Apesar de ser uma cerimônia para turista eu achei bem interessante. Deu pra ter ideia do ritual.


Depois que saí da cerimônia fiquei caminhando pelo jardim.


Almocei, apesar de ser mais de 16hs, e fui em direção à saída. Em frente ao primeiro torii que dá acesso ao jardim do santuário, estava acontecendo umas apresentações culturais.


Depois fui caminhando pela Omotesando, a chamada "Champs-Élysées de Tóquio". A avenida estava lotadíssima e é cheia de lojas famosas. Na Omotesando entrei numa estação e voltei pro hotel.


Pelas minhas andanças por aqui percebi que as mulheres daqui são muito vaidosas e obcecadas por dieta. Vi várias mulheres magérrimas, parecendo doentes mesmo! As pessoas aqui também adoram as marcas famosas. Não é à toa que vi várias lojas da mesma marca espalhadas pela cidade. Outra coisa que me chamou a atenção é o fato de que os celulares japoneses que tanto despertam a curiosidade ocidental estão sendo substituídos pelo IPhone. Quase todo mundo aqui tem IPhone.


Vou ficando por aqui. Até amanhã!


 Fumódromo verde

Shibuya num domingo de manhã 


 NHK Broadcasting Centre

Adolescentes japonesas em frente a NHK esperando alguma celebridade  

Estádio Nacional. 
Esse prédio estranho é o Ginásio Metropolitano de Tóquio no formato de um capacete de Samurai 


É dia de feira 


 Música nepalesa


 Parque Yoyogi

Primeiro torii do Santuário Meiji-Jingu 



 Segundo torii que tem 12 metros de altura





 Local onde são celebrados os casamentos

 Cerimônia do chá


Moça explicando o ritual. Ela se atrapalhou toda no inglês  

Abertura da sala 


Doce. 5 arcos em homenagem aos jogos olímpicos 

 Preparação




 A chefona do chá



 Utensílios 



 Casa de chá

 Casa de chá




 Almoço
Noodles com Tempura

Apresentação cultural 


 Omotesando